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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

CANGACEIROS

DURVALINA GOMES DE SÁ “DURVINHA”.

Nasceu no dia 25 de dezembro de 1915. Filha de Pedro Gomes de Sá e Santina Gomes de Sá. Natural do povoado Arrasta-Pé no município de Paulo Afonso/BA.

Entrou para o cangaço quando decidiu abandonar a casa dos pais e acompanhar Virgínio Fortunato “Moderno”, cangaceiro que era viúvo de Angélica Ferreira irmã de Lampião.

Virgínio Fortunato “Moderno” era um dos homens de confiança de Lampião e tinha por hábito castrar seus desafetos.

Durante o ano de 1930, com apenas 15 anos de idade, Durvinha resolveu seguir no cangaço ao lado daquele que escolheu para seu companheiro. O casal teve duas filhas, mas nenhum sobreviveu.

Durvinha e Virgínio permaneceram juntos até o mês de outubro de 1936, quando Virgínio foi morto durante um confronto contra uma força policial pernambucana comandada pelo Cabo Pedro Alves, Soldado Pompeu e mais três ou quatro civis.

Com a morte de Virgínio, Moreno (Antônio Ignácio da Silva) assumiu a liderança do bando e propôs à Durvinha a volta para a casa de seus pais ou acompanhá-lo no cangaço como sua companheira, sem muitas opções e temendo o retorno para a casa de seus familiares, Durvinha resolveu acompanhar Moreno.

No dia 02 de fevereiro de 1940, Moreno e Durvinha abandonaram o cangaço e seguiram em fuga em busca de um novo recomeço, porém dessa vez longe das armas. Caminharam 1.352 quilômetros, durante noventa dias, até finalmente chegarem ao estado de Minas Gerais, onde moraram em algumas cidades, até fixarem residência na capital, Belo Horizonte, onde terminaram seus dias de vida.

Durvinha (Durvalina Gomes de Sá) faleceu no dia 28 de junho de 2008 e Moreno (Antônio Ignácio da Silva) faleceu no dia 06 de setembro de 2010, ambos na cidade de Belo Horizonte/MG.

Geraldo Antônio de Souza Júnior

Durvalina Gomes de Sá "Durvinha".
Postado por: Geraldo Antônio de Souza Júnior

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