No próximo dia 28 de julho de 2018 completará oitenta anos da morte de Lampião, Maria bonita e outros nove companheiros de cangaço que pereceram perante as balas disparadas pelos soldados da Força Policial Volante alagoana comandada pelo então Tenente João Bezerra e do soldado Adrião Pedro de Souza, membro da Força policial, mas se esquecem que dias antes, precisamente no dia 21 de julho de 1938, a cangaceira Cristina companheira do cangaceiro português, sob a acusação de adultério, foi executada a mando de Lampião, por cangaceiros liderados por Luiz Pedro e que no dia 02 de agosto de 1938 seis pessoas inocentes de uma mesma família foram mortas e degoladas por Corisco, que depois de cometer a chacina promoveu no local uma cachaçada diante dos corpos degolados e ensanguentados de suas vítimas.
Esse é o romantismo que existe no cangaço. Essa é a história real que as grandes mídias, principalmente o cinema e a televisão, tem escondido do grande público através dos anos. Uma história de sangue, sofrimento, mortes e destruições.
Que a genuína história cangaceira seja preservada para que essa e as próximas gerações de estudiosos do assunto possam ter a oportunidade de conhecê-la, sem adulterações.
Geraldo Antônio De Souza Júnior
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