Odilon Flor, para
quem não conhece, foi um dos primeiros inimigos de Lampião e um dos mais
respeitados pelo Rei do Cangaço, que sempre que podia, evitava os confrontos
diretos contra sua Força Volante. Inclusive reconhecendo publicamente a
valentia e destemor desse bravo combatente.
Odilon Flor (Odilon
Nogueira de Souza) nasceu no estado de Pernambuco no dia 12 de janeiro de 1903
e faleceu na cidade de Itabuna no estado da Bahia no dia 07 de novembro de
1950, aos 47 anos de idade em decorrência de um câncer na garganta.
Levando em consideração
os serviços prestados e os esforços que desempenhou em sua luta na persiga e
repressão aos grupos cangaceiros sertão a fora, foi injustiçado pela Força
Pública Policial da Bahia, sendo reformado simplesmente como 2º Sargento
daquele estado.
Após a morte de seu
irmão Idelfonso de Souza Ferraz “Idelfonso Flor” ocorrida no dia 14 de
novembro de 1925 durante um combate contra Lampião e seu bando na localidade
Chique-Chique nas proximidades da então cidade de Vila Bela (Atual Serra
Talhada/PE), Odilon Flor passou a ter uma dívida de sangue com o
cangaceiro-chefe, passando a partir de então a perseguir implacavelmente os bandos
cangaceiros e em especial o liderado por Lampião.
O valor negado pela
Força Pública Policial do estado baiano a Odilon Flor é atualmente compensado e
reconhecido por quem estuda e pesquisa a sério o fenômeno cangaço. É inegável a
importância de Odilon Flor ao que se refere ao combate ao cangaceirismo/banditismo
nos sertões do Nordeste. Foi sem dúvida alguma um dos maiores perseguidores de
Lampião e sua gente.
Um homem de extrema
coragem que escreveu com glórias e honras o seu nome nas páginas da história
cangaceira. Sua luta não foi em vão. Seu nome ecoará através das gerações e
terá sempre o merecido reconhecimento por quem se interessa, com
responsabilidade, pelo assunto.
Contemplem... Pois
afinal não é todos os dias que temos a oportunidade de ver um documento como
esse.
Cortesia: Odilon
Nogueira
Geraldo Antônio De
Souza Júnior
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