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domingo, 21 de julho de 2019

ANTES DA CHEGADA DE LAMPIÃO ELE FOI APONTADO PELA IMPRENSA DA ÉPOCA COMO O “GOVERNADOR DO SERTÃO”.

Manoel Baptista de Morais o vulgo “Antônio Silvino” foi um dos mais conhecidos cangaceiros do sertão nordestino.

Nasceu na Fazenda Colônia localizada na região de Afogados da Ingazeira, sendo que há quem aponte que a citada fazenda está localizada nos limites do município de Carnaíba, no estado de Pernambuco.

Filho do casal: Francisco Baptista de Morais conhecido como “Batistão” e
Balbina Pereira de Morais.

Entrou para o cangaço no ano de 1896, quando contava com a idade de 21 anos, para vingar a morte do pai, assassinado por pessoas ligadas a família Ramos, residentes na mesma região.

Foi preso no dia 28 de Novembro de 1914, pelo alferes da Polícia de Pernambuco Teófanes Ferraz Torres (delegado do município de Taquaritinga), Zé Alvino (sargento), e outros soldados da volante.

Permaneceu preso durante 23 anos na antiga casa de detenção do Recife, no estado de Pernambuco (Atual Casa da Cultura). Obteve a liberdade no ano de 1937, através do indulto presidencial expedido pelo então presidente Getúlio Dorneles Vargas.

Faleceu no dia 30 de julho de 1944, aos 69 anos de idade, na cidade de Campina Grande na Paraíba, onde morava de favor na casa de uma prima.

Seu corpo está enterrado no Cemitério Nossa Senhora do Carmo (Monte Santo) na supracitada cidade.

Foi sem dúvida alguma um dos mais respeitados e temidos cangaceiros do sertão nordestino de todas as épocas.

Geraldo Antônio De Souza Júnior


Manoel Baptista de Morais "Antônio Silvino".

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