PIRANHAS/ALAGOAS, 28 DE JULHO DE 1938.
O altar de Lampião.
Sem muitas delongas.
Cabeças dos cangaceiros mortos na Grota do Angico em Sergipe
no dia 28 de julho de 1938. No Primeiro degrau de baixo para cima está a cabeça
de Lampião e logo acima no segundo degrau está a cabeça de Maria Bonita.
Os onze cangaceiros foram mortos e degolados pela Força
Policial Volante alagoana sob o comando do Tenente João Bezerra da Silva, por
volta das cinco horas da manhã do dia 28 de julho de 1938.
As cabeças foram expostas na cidade de Piranhas e Santana do
Ipanema em alagoas e diversas outras localidades durante o trajeto até a
capital Maceió, onde foram examinadas. As cabeças dos nove cangaceiros após
serem examinadas foram sepultadas em um cemitério (Cemitério do Caju) público
da capital, enquanto as cabeças de Lampião e de Maria Bonita foram encaminhadas
para o Instituto Dr. Nina Rodrigues em Salvador/BA, onde permaneceram,
juntamente com as cabeças de outros cangaceiros mortos, expostas ao público no
museu do instituto até o ano de 1969, quando as famílias conseguiram na justiça
o direito de enterrar os restos mortais de seus entes.
Geraldo Antônio de Souza Júnior
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