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domingo, 1 de outubro de 2017

REVISTA "O CRUZEIRO" DE 05 DE MARÇO DE 1932.

ANO IV. NÚMERO 18.

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O Cruzeiro (originalmente Cruzeiro) foi uma revista semanal ilustrada brasileira, lançada no Rio de Janeiro, em 10 de novembro de 1928, editada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand.


Carlos Malheiros Dias foi seu diretor no período de 1928 a 1933, sendo sucedido por Antônio Accioly Neto e depois por José Amádio que, em 1960 imprimiu um novo design editorial que ficou conhecido como "bossa nova". Foi a principal revista ilustrada brasileira da primeira metade do século XX. Deixou de circular em julho de 1975.

Estabeleceu uma nova linguagem na imprensa brasileira: inovações gráficas, publicação de grandes reportagens, ênfase ao fotojornalismo. Fortaleceu a parceria com as duplas repórter-fotógrafo, a mais famosa sendo formada por David Nasser e Jean Manzon que, nos anos 40 e 50, fizeram reportagens de grande repercussão.

A revista deixou claro em seu primeiro editorial que se diferenciava de suas “irmãs mais velhas que nasceram das demolições do Rio Colonial”, colocando-se na vanguarda da modernidade aliando seu nome a tecnologias modernas: “Cruzeiro encontrará ao nascer o arranha-céu, a radiotelefonia e o correio aéreo".

Em 1941, O Cruzeiro também passou a ser o nome da Editora do grupo Diários Associados.

Entre seus diversos assuntos, a revista O Cruzeiro contava fatos sobre a vida dos astros de Hollywood, cinema, esportes e saúde.

Ainda contava com seções de charges, política, culinária e moda.

Cobrindo o suicídio de Getúlio Vargas em agosto de 1954 a revista atingiu a impressionante tiragem de 720.000 exemplares. Até então, o máximo alcançado fora a marca dos 80.000. Daí em diante, o número se manteve.

Nos anos 60, O Cruzeiro entrou em declínio por má gestão, com o desuso de suas fórmulas e o surgimento de novas publicações, como as revistas Manchete e Fatos & Fotos.


O fechamento da revista, em julho de 1975, marcou a consagração da televisão e o declínio dos Diários Associados.

O Cruzeiro, editado pelos Diários Associados, do jornalista Assis Chateaubriand, circulou de 1928 a 1975. Alexandre Von Baumgarten buscou relançar o título da revista de mesmo nome para criar uma corrente de opinião pública favorável à ditadura militar.

Alexandre Von Baumgarten adquiriu os direitos do título da revista em 1979 e possuía um contrato de publicidade com a Capemi (Caixa de Pecúlios. Pensões e Montepios Beneficente) no valor de Cr$ 12 milhões.


Outros anunciantes: Prefeitura de Santos em 1981 (que possuía um prefeito nomeado pela ditadura militar chamado Paulo Gomes Barbosa), Nucleobrás, Pró-Alcool, Superintendência da Zona Franca de Manaus, Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e EMBRAER. (Wikipédia).

Colaboração: Joel Reis















































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