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sábado, 1 de junho de 2019

MORENO E DURVINHA... UM BREVE RELATO.

Após abandonar o cangaço no princípio do ano de 1940, Moreno e sua companheira Durvinha fugiram do Nordeste e seguiram em fuga rumo à região sudeste do país, onde no estado de Minas Gerais se estabeleceram, constituíram família e findaram seus dias de vida.

Longe da vida das armas, Moreno (Antônio Ignácio da Silva) trabalhou em fazendas e em carvoaria no interior do estado, atuou durante certo tempo como produtor e vendedor de farinha e por fim manteve algumas casas de prostituição denominadas “Campo das Flores”, onde segundo ele foi o ramo que lhe ofereceu maior rentabilidade entre os demais que atuou durante toda sua vida.

Enquanto Durvinha lutava com todas as forças para cuidar da casa e dos filhos, Moreno passava os dias cuidando dos seus afazeres em seus estabelecimentos.

E assim foi durante grande parte de suas vidas. Uma luta dura e diária pela sobrevivência, mas agora distante dos espinheiros, do sol escaldante do sertão, das fugas e das balas das polícias, que enfrentavam na época em que permaneceram integrados ao bando cangaceiro liderado pelo cangaceiro Virgolino Ferreira da Silva o vulgo e temido... Lampião.

Nos registros fotográficos anexados a essa matéria vemos Moreno (Antônio Ignácio da Silva) em dois flagrantes em momentos de descontração quando atuava no ramo do “entretenimento” e da “diversão”... para ser despretensioso.

As fotografias exibidas foram cedidas gentilmente pela amiga Neli “Lili” Maria da Conceição, filha do casal Moreno e Durvinha à quem agradeço a cortesia costumeira.

Geraldo Antônio De Souza Júnior

Moreno é o terceiro a contar da direita.

 Em seu pequeno estabelecimento

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