Minha intenção foi, é e sempre será a busca pela veracidade dos fatos históricos através, principalmente, das pesquisas, estudos que realizo há décadas e da confrontação de informações através da análise, quando possível, de depoimentos e informações encontradas e quando não sendo possível chegar a uma conclusão sobre determinado assunto apresentar as versões existentes. Esse é o meu fundamento.
Acredito que assim deva tratar a história cangaceira quem a pesquisa e a estuda, para que não sejam disseminadas mentiras ou floreios.
Estudo o assunto há décadas e dificilmente passo um dia sem ler algo a respeito e a cada leitura um novo aprendizado, um novo conhecimento, caminhando sempre em busca do aprofundamento e mesmo assim nunca tive a pretensão de ser o centro das atenções e menos ainda me apresentar como especialista no assunto. Sou simplesmente um curioso que dedica horas diárias ao estudo do cangaço e que tenho sobre os mais variados assuntos o meu ponto de vista. Respeitando sempre as opiniões contrárias as minhas e as pessoas que pensam de forma diferente. Ponto.
Para não perder mais tempo vou finalizar com um sábio ditado árabe que diz o seguinte:
"Os cães ladram e a caravana passa..."
E para desopilar deixo para vocês uma fotografia inédita, que foi a mim gentilmente cedida pela minha amiga Gilaene de Sousa Rodrigues (In Memoriam), filha do casal cangaceiro Sila e Zé Sereno, em que sua mãe Sila "Cila" aparece toda "produzida" e exuberante e em nada lembrando aquela mulher que corria, juntamente com seu companheiro, nos carrascais dos sertões do Nordeste, lutando diariamente por sua sobrevivência, quando integrada ao bando de Lampião.
Obs: O local e a data em que a fotografia foi registrada são desconhecidos.
Geraldo Antônio De Souza Júnior
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