Maria Marques ferrada na face com ferro em brasa pelo cangaceiro Zé Baiano em Janeiro de 1932, na cidade de Canindé de São Francisco em Sergipe. Nesse mesmo dia o cangaceiro Zé Baiano ferrou outras duas mulheres, ambas com relacionamentos com soldados.
Zé Baiano ferrou Maria Marques para se "vingar" do soldado chamado Vicente Marques, irmão da vítima, que há tempos atrás torturou sua mãe e com o uso de uma coronha de um fuzil, deixou uma profunda cicatriz no rosto da anciã.
Com o aval de Lampião, Zé Baiano saciou seu instinto de vingança. Fazendo com que a jovem Maria Marques carregasse para sempre em sua face a marca deixada pelo “Pantera Negra do Sertão”. Sendo essa uma das maiores atrocidades cometidas contra mulheres durante todo o ciclo do cangaço nordestino.
Geraldo Antônio de Souza Júnior
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