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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

DA ÉPOCA DO CANGAÇO RESTARAM APENAS LEMBRANÇAS AMARGAS.

Restou a angustiante experiência e as histórias e acontecimentos que marcaram suas vidas durante o tempo em que estiveram integrados ao bando cangaceiro liderado por Virgolino Ferreira da Silva “Lampião”. Uma vida de suor, lágrimas, sangue e muito sofrimento em meio à caatinga e aos espinheiros do sertão.

O casal José Ribeiro Filho “Zé Sereno” e Ilda Ribeiro de Souza “Sila” esteve presente no episódio de Angico e conseguiu escapar da pesada fuzilaria da Força Policial Volante alagoana, comandada pelo então Tenente João Bezerra da Silva, na manhã do dia 28 de julho de 1938, na Grota do Angico que à época pertencia ao município sergipano de Porto da Folha.

O casal, assim como tantos outros sobreviventes do cangaço, conseguiu a anistia do Governo Vargas e com a liberdade restabelecida resolveu deixar a região Nordeste por temer perseguições inimigas e rumar em direção à região sudeste do país.

Sila e Zé Sereno após passarem pelos estados da Bahia e Minas Gerais, onde trabalharam em fazendas, vieram para o estado de São Paulo, onde na capital se estabeleceram e terminaram seus dias de vida.

A fotografia anexada a essa matéria foi a mim gentilmente cedida pela amiga Gilaene “Gila” de Sousa Rodrigues (In memorian), filha do casal cangaceiro.

Na fotografia estão o ex-cangaceiro Zé Sereno (Esquerda), Ivo Ribeiro de Souza (Centro), filho do casal e Sila (Direita).

Fica mais esse registro fotográfico para o conhecimento de todos.

Geraldo Antônio de Souza Júnior


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