Escrita por encomenda do então presidente do Estado. Dr. João Suassuna e subsidiado pelo então deputado e chefe político de Princesa, “coronel” José Pereira Lima, a primeira biografia erudita de Lampião é de autoria do jornalista Érico Gomes de Almeida, que militou por oito anos seguidos no matutino paraibano “O Norte”.
Deixando a redação do referido veículo de comunicação, Almeida foi incorporado ao funcionalismo público, engajando-se na campanha de combate à lagarta rosada. O Ministério da Agricultura mantinha escritório no município de princesa, visando debelar a praga que ameaçava o principal produto na pauta de exportações da Paraíba à época.
Com o término do governo Epitácio Pessoa na presidência da república, a gestão sucessora desestruturou diversas políticas fomentadas por sua administração. Desempregado, Érico de Almeida aceitou a subvenção do governo da Paraíba e do “coronel” José Pereira para sua importante contribuição à história regional.
Devido ao caráter apologético definido na obra, Almeida foi confundido por Mário de Andrade como sendo um pseudônimo utilizado por Suassuna, o que não era verdade.
A importância da primeira biografia erudita de Lampião reside justamente em seu pioneirismo e nos dados colhidos in loco. Reeditá-la significa, antes de tudo, resgatar uma preciosidade da nossa historiografia esquecida nas brumas do tempo.
Por: José Romero Araújo Cardoso
Devido ao caráter apologético definido na obra, Almeida foi confundido por Mário de Andrade como sendo um pseudônimo utilizado por Suassuna, o que não era verdade.
A importância da primeira biografia erudita de Lampião reside justamente em seu pioneirismo e nos dados colhidos in loco. Reeditá-la significa, antes de tudo, resgatar uma preciosidade da nossa historiografia esquecida nas brumas do tempo.
Por: José Romero Araújo Cardoso
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